Para apoiar a transição para a vida universitária e dar as boas-vindas aos novos estudantes, a UTEC organiza uma série de atividades nos seus vários campi todos os anos. Nesta ocasião, para terminar a semana de indução e acolhimento, será realizada na sede de Rivera um evento aberto à comunidade. Participarão artistas convidados, entre os quais a cantora e compositora de Rivera, Shirley Valiente, e a banda de rock Fierro (formada por alunos da UTEC Norte).
Além disso, o Centro de Transformação Digital da UTEC apresentará uma mostra de mapeamento na fachada do edifício principal da Universidade. O mapeamento é uma projeção de vídeo que exibe animações ou imagens em superfícies reais, gerando um efeito artístico e surpreendente. Neste caso, a projeção intitulada “O P.E.S.”, referindo-se ao Pólo de Ensino Superior de Rivera, combinará esta técnica com a arte de contar histórias, ou seja, com “a capacidade de comunicar histórias de forma memorável e “emocionalmente ressonante”, disse Nathalie Chocolate, professora do Laboratório de Humanidades Digitais do Centro de Transformação Digital da UTEC e líder do projeto.
“O mapeamento mais comum geralmente prioriza o jogo com arquitetura. No entanto, na UTEC Rivera, é feita uma projeção mapeada que prioriza o conteúdo”, acrescenta o professor.
A história foi criada através de um processo coletivo liderado pela Chocolate, com a participação de alunos da UTEC Norte e de outras instituições do Centro de Ensino Superior Rivera. A narrativa gira em torno de um cardume de peixes que vive num aquário gigante, onde coexistem diferentes personalidades e perspetivas. A chegada de um novo peixe, o peixe-balão, desperta curiosidade, medo e reflexões sobre tecnologia, mudança e diversidade.
“Partimos de um sentimento que alguns alunos tinham e não sabiam como o colocar em palavras. Nas oficinas descobrimos qual era a sua premissa temática. Vimos que precisavam de falar sobre a necessidade de aceitar a diversidade e o medo da mudança. Assim, ver projetado na fachada da sua universidade tudo o que não sabiam expressar no início é comovente. Veem-se refletidos e a sua identidade e sentido de pertença fortalecem-se”, acrescentou a professora.
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