Educação

Servidores públicos ocupam Secretaria Municipal de Educação em protesto por transparência e direitos sindicais

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Crédito: Cleizer Maciel/ Lince Comunicação

Na manhã desta quarta-feira (12), servidores públicos ocuparam a Secretaria Municipal de Educação em protesto por maior transparência nas decisões administrativas. O ato, liderado por sindicalistas e representantes do SINPROED-SL e CPERS, visa garantir a publicidade e transparência dos atos administrativos, além de cobrar o cumprimento dos princípios do funcionalismo público.

De acordo com a comunicação do SINPROED-SL, a principal reivindicação do grupo é o esclarecimento sobre a realocação dos professores Leonardo Lasalve e Thiago Torbes, este último sindicalista ativo, que, segundo os manifestantes, não teria sido justificada conforme os princípios legais e de transparência. Durante a ocupação, os servidores aguardaram uma resposta das autoridades, destacando a importância do respeito aos direitos trabalhistas e a comunicação aberta entre gestão pública e servidores. Contudo a secretária da pasta, Elisangela Duarte, não respondeu os questionamentos dos manifestantes e retirou-se do local.

Crédito: Cleizer Maciel/ Lince Comunicação

Secretária de Educação fala sobre o caso

Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (12), a Secretária Municipal de Educação, Elis Duarte, destacou que como é de conhecimento de todos, a pasta, através do Setor de Gestão de Pessoas, principalmente no início do ano letivo, refaz o quadro de servidores.

De acordo com a secretária, a Escola Camilo Alves Gisler passou a ser uma instituição em tempo integral e como o professor em questão tinha apenas 8h/a, era necessário tem um profissional que contemplasse a necessidade do educandário, deslocando para a escola uma professora que atuava dentro da Secretaria de Educação, para que ocupasse as 40h/a necessárias.

“Neste sentido, foi dada continuidade no processo de realocação dos professores. O professor foi chamado e informado que ele seria realocado para a Escola Paulo Freire para trabalhar suas 8h/a, ou seja, dois dias de aula. O professor foi chamado e ao mesmo lhe foi entregue a carta de apresentação, explicando a necessidade de realocação do mesmo pelas horas aulas que ele possui. O mesmo não compreendendo, retornou no outro dia para pedir explicações, sendo novamente informado sobre a realocação. Diante da não aceitação pelo professor, e de outras manifestações do mesmo, foram tomadas as medidas legais para a situação”, explanou.

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