Operação de Fiscalização entra na sua 5° fase e, visa coibir o armazenamento e uso irregular de agrotóxicos, práticas inadequadas de uso do solo em atividades agropecuárias e a proteção de áreas de preservação permanente, além de fiscalizar áreas com conversão irregular de campo nativo.
As Áreas de Preservação Permanente (APP) são estabelecidas por lei e visam
preservar ecossistemas essenciais para o equilíbrio ambiental, ao longo de rios e cursos d’água, estabelecendo uma faixa marginal de no mínimo 30 metros.
Atividades que possam prejudicar a vegetação nativa e, consequentemente, a qualidade das águas, são estritamente proibidas.
A vegetação presente nessas faixas de proteção desempenha um papel crucial na filtragem da água.
Atuando como um verdadeiro “filtro natural”, diminuindo a contaminação das águas com adubos químicos, agrotóxicos e partículas do solo.
Além disso, preserva o fluxo natural dos rios e protege a biodiversidade.
No entanto, práticas agrícolas inadequadas e o desrespeito às APP podem levar a sérios danos ambientais. Foi o que constatou uma ação da fiscalização realizada pelo ICMBio, na Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã, detectando o manejo inadequado do solo, especialmente em áreas de solo arenoso na região.
A ausência de práticas de manejo adequado favorece o processo de degradação, imagens da área flagraram um solo desnudo, exposto ao sol e às chuvas, tornando-o altamente suscetível à erosão, especialmente durante períodos de enxurradas. O processo de erosão é claramente visível, com ravinas formadas no terreno, que carregam a terra para os rios, causando o assoreamento das águas.
A agricultura sustentável, que respeita as Áreas de Preservação Permanente, são uma alternativa que concilia a produção de alimentos, fibras e energia com a preservação do meio ambiente. A proteção das águas, do solo e da vegetação ciliar não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade para a manutenção da qualidade de vida e do equilíbrio dos ecossistemas.


Lavoura em solo arenoso, sem práticas de conservação, resultando em erosão, impacto na qualidade das águas e assoreamento dos rios.


Sem a vegetação nativa das margens dos cursos d’água, estes ficam desprotegidos, o que leva a erosão
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