Saúde

Hepatites virais podem elevar risco de câncer de fígado

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O câncer de fígado está entre os 15 mais frequentes no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), e as hepatites virais tipos B e C são condições importantes para o seu desenvolvimento. Esses vírus são capazes de provocar infecções crônicas, que danificam as células hepáticas, causando inflamação do órgão, que pode evoluir para fibrose, cirrose e neoplasias hepáticas. “Na América do Sul, as hepatites virais correspondem a quase 50% dos casos de tumores hepáticos. Mas grande parte da população desconhece essa relação”, afirma o Dr. Tiago Giordani Camícia, oncologista e responsável técnico do Instituto Kaplan Uruguaiana/Oncoclínicas. No Brasil, são estimados 10.700 novos registros de câncer de fígado para cada ano do triênio de 2023 a 2025.

O diagnóstico das hepatites é feito com exame de sangue simples. “Apesar de não ser ainda possível prevenir a hepatite C, ela pode ser tratada, assim como a hepatite B, para reduzir a agressão que o fígado sofre pela infecção e assim diminuir o risco de desenvolver câncer”, orienta o especialista. “A vacinação é uma aliada importante para prevenir a infecção por hepatite B”, afirma. Esses vírus podem ser transmitidos de pessoa para pessoa por meio do uso de agulhas contaminadas, sexo sem proteção, durante o parto, transfusões de sangue ou materiais contaminados com sangue como alicates de unha.

Diagnóstico precoce é caminho para cura

O câncer de fígado, quando descoberto precocemente, tem cura. “Infelizmente, por serem doenças assintomáticas, muitas vezes o paciente faz o diagnóstico já em estágio mais avançado”, alerta o oncologista. As opções terapêuticas dependem muito do estágio da neoplasia e os tumores iniciais podem ser curados com cirurgia ou tratamentos ablativos ,que destroem as células malignas sem removê-las, e em algumas situações, é indicado o transplante hepático.

Já os tumores mais avançados ou metastáticos podem ser tratados com boas perspectivas prognósticas com combinação de imunoterapia e anticorpos monoclonais, ou medicamentos orais e em alguns casos, quimioterapia. Além de evitar infecções por hepatite, a prevenção também pode ser feita com redução do consumo de álcool, perda de peso e controle de obesidade, diabetes e doenças metabólicas, que podem desenvolver esteatose hepática, a gordura no fígado.

Cenário epidemiológico

O levantamento mais recente do Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, informa que no período de 2000 a 2022, foram diagnosticados, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 750.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 169.094 (22,5%) são referentes aos casos de hepatite A, 276.646 (36,9%) aos de hepatite B, 298.738 (39,8%) aos de hepatite C, 4.393 (0,6%) aos de hepatite D e 1.780 (0,2%) aos de hepatite E. Entre 2000 e 2021, ocorreram 85.486 óbitos por hepatites virais no país.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.

Para mais informações,  acesse http://www.grupooncoclinicas.com

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