Política

Giro pelo Rio Grande 2024 debate os desafios do Brasil em ano eleitoral

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Giro pelo Rio Grande 2024 debate os desafios do Brasil em ano eleitoral - Crédito: Divulgação Fecomércio-RS

A Fecomércio-RS promoveu, nesta terça-feira (23), a segunda edição do evento Giro pelo Rio Grande 2024, com o tema “Desafios do Brasil em um ano eleitoral”. O encontro, que aconteceu no Teatro Municipal de Rivera, reuniu cerca de 400 pessoas para acompanhar as falas dos painelistas, o consultor econômico Marcelo Portugal, o economista e ex-ministro de Minas e Energia no governo Jair Bolsonaro, Adolfo Sachsida, e o cientista político Fernando Schuler, mediados pelo economista e gerente de Relações Governamentais da Federação, Lucas Schifino.
Na abertura do evento, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou a importância de debater os rumos que o país e o estado podem tomar diante do processo eleitoral e lembrou da atuação da Federação frente à tragédia natural que aconteceu no estado.

“Trabalhamos muito focados em propor, analisar e demandar ao poder público medidas de auxílio às empresas que tiveram prejuízos com as enchentes. Seguimos neste trabalho, mas precisamos retomar nossas atividades e voltar a pensar em nosso futuro como país”, pontuou, destacando também o empenho da Federação por medidas que permitam, além de ganhos de produtividade para as empresas, a limitação dos gastos do governo.

Debate econômico foi destaque entre os desafios do país
Os painelistas do evento apontaram em suas falas os desafios econômicos e políticos que estão sendo enfrentados no país. Portugal iniciou o painel apresentando uma história fiscal do Brasil na última década e dando o tom da conversa. “Nosso principal desafio é fiscal, é ser capaz de financiar políticas públicas”, disse.
Sachsida apontou bons resultados na economia como decorrentes de reformas realizadas em governos anteriores, como trabalhista, previdenciária e a autonomia do Banco Central, entre outras. “O Brasil teve seis anos de muitas reformas, não só do lado fiscal, mas da produtividade. São mudanças no ‘subterrâneo’, que pouca gente vê”, destacou, prevendo um segundo semestre mais difícil para a economia.
Último painelista com a palavra, Schüler também elogiou a “série impressionante de reformas” que o país realizou entre 2016 e 2022, mas apontou que a polarização política traz desafios ao debate econômico. “A política se descolou da economia, e isso é um problema”, frisou. Após suas apresentações, os convidados responderam a perguntas da plateia.

 

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